segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sucessão 05.05.2010

Sucessão Presidencial

E foi dada a largada. Candidatos mais ou menos definidos, propaganda começando. De agora em diante a mesma ladainha de sempre. Propaganda, acusações, inaugurações, denúncias etc... Nenhum dos que postulam a vaga a presidente seriam minhas preferências. Confesso que minha primeira opção seria o Senador Cristóvam Buarque, e em segundo lugar o Mangabeira Unger. Dilma? Serra? Para mim não representam avanço nenhum.

Ideologias

E o que falar das alianças? Em Santa Catarina PT coligando-se com Angela Amim, e em cada estado essas alianças vão ao sabor do vento mais favorável. Ideologia? Isso é coisa do passado. O que está em disputa é o poder pelo poder. Vale tudo para ter acesso ao poder. E nós povo votante somos meros espectadores disso tudo, e só temos o direito de votar, e mais nada. Os acertos ficam para os profissionais políticos.

Críticas


O que mais veremos nessa campanha serão acusações e críticas. Da Dilma já esperamos a ampla divulgação dos fatos de que ela assaltou banco, cometeu atos de terrorismo etc... do lado do Serra, que será mais um entreguista do patrimônio público, vendendo até a mãe para a iniciativa privada. Durma com um barulho desses.

Como aqui

Como aqui em São Bento estamos vendo o mesmo da mesma coisa. Aqui o poder alterna-se entre o pessoal do PP e PMDB, administrações sem novidade nenhuma, sem imaginação, sem criatividade. E isso há pelo menos 40 anos. Preferiria ver alternativas realmente inovadoras, com o uso das novas tecnologias, novos conceitos, e mais moderna. Aqui tudo é antigo, o marasmo grassa nos corredores da administração pública, municipal, estadual e nacional.

Alternativas

Com Cristovam ou Mangabeira, as coisas iram mudar com certeza, mas infelizmente não é dessa vez que sairão candidatos. Uma alternativa é a Marina Silva, mas vejo que teria sérias dificuldades em compor com a Câmara dos Deputados, a não ser que peitasse eles como fez o Chavez na Venezxuela, mas aí tornaria-se mais uma tiranete sul-americana que cairia no descrédito imediatamente e perderia todos os apoios. Infelizmente a política é assim. Os apoios só são conseguidos através de distribuição de benesses e favores. Não é a toa que José Sarney, se dá bem em todas. Desde os tempos da sua aliança com os militares, passando por Collor, FHC e agora LULA. Esse é o Bagre mor da República Brasileira.


Hora de pensar


Voltando a administração municipal, vejo esforço do pessoal atual, mas falta um quê a mais. E esse quê a mais independe das pessoas que estão lá, fazendo as coisas certas ou não. O que está errado é a estrutura. Viciada, antiga, carcomida por vícios e hábitos, de ações e pensamentos. Não adianta reforma administrativa, remanejar esse ou aquele setor pra lá ou pra cá. O que falta é uma proposta inovadora que têm que vir desde antes das eleições. Definição prévia do primeiro escalão, sem espaço para negociações posteriores. Isso tudo já deve vir definido e negociado antes das eleições. Se é inevitável negociar por conta da política suja, que negocie-se apenas cargos de segundo e terceiro escalão. Mas o primeiro escalão deve vir já montado, e com propostas claras e objetivas, ao contrário das propostas vagas que estamos acostumados a ver a cada eleição.

Especialistas


Um exemplo clássico é o Turismo. Vai prefeito, sai prefeito a coisa não anda. A cada gestão começa-se do zero. Não há prosseguimento de projetos e ações. Quanto já não foi gasto fazendo oficinas de turismo em São Bento? Cursos de capacitação, verbas do Governo Federal gastas a rodo aqui. Sebrae fazendo diagnóstico e tantas outras ações. Mas o destino de tudo isso é a “Gaveta”. Muda a gestão, tudo o que foi feito vai para a gaveta e é esquecido. Fora que essa questão nunca foi prioridade para nenhum prefeito, então a solução encontrada por eles é ir levando do jeito que dá, mas claro sempre dentro dos padrões modorrentos da administração pública, burocrática e sem criatividade.

Hora de Mudar

Proponho, que algumas pessoas realmente interessadas em mudar radicalmente o jeito de se fazer política, reúnam-se e comecem a discutir alternativas sérias, e que daí saia uma proposta fechada, criativa, moderna, e revolucionária. Mesmo sabendo dos problemas a serem enfrentados com certas forças ocultas tradicionais, como igrejas, poder econômico, associações, que preferem não ousar, pois já conhecem muito bem como se locupletar com o esquema viciado de hoje.

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